Friday, October 29, 2004

Parabéns

Parabéns para ti
Agora neste dia
Resolvi vir aqui
Adquirir a tua companhia
Bom aniversário te tenho a desejar
És uma rapariga que o merece
No meu pensamento vou sempre guardar
Saudade que por vezes prevalece

Cada dia que vai passando
A ti te tenho em consideração
Recordo e vou guardando
Memorias no meu coração
Eternamente muitas delas
Neste lugar ficarão!

(Atenção: Leiam os nomes que são formados pelas iniciais de cada verso na horizontal)

Monday, October 25, 2004

Obrigado!

Es excelente
Limpas-te a minha alma
Incontrolavelmente
Sobrepuseste sobre mim a calma
Agora dou-me valor
Calo o sentimento que passei
Após tanta dor
Recordo o que já nem eu sei
Melhor que tudo é ter a tua amizade
Enriqueço a teu lado
Nobre sentimento de saudade
Sentimento terminado
Uma vez magoando o meu coração
Sozinho o vou deixar
Aprendi a lição
Não o devo mais magoar
A tua amizade pura
Obriga-me a gostar de ti
Benzendo-me em noite escura
Rezando para que nunca te afastes de mim
Inimiga… sei que nunca o serás
Grandiosa só tu o és
A minha amizade nunca perderás
De mim terás sempre nota dez
Obrigado!

(Atenção: Leiam os nomes que são formados pelas iniciais de cada verso na horizontal)

Saturday, October 23, 2004

Tenho medo!

Tenho medo de te perder
Tenho medo de errar
Tenho medo de morrer
Tenho medo de na tua mente não ficar
Quando não estiver cá
E já nada restar de mim
Será que tu
Te vais lembrar de mim?
Tenho medo de ser um estorvo para ti
E de não me dizeres só por simpatia
Que pensas de mim?
Penso nisso em todo o dia
Tenho medo de me desiludir
Tenho medo de não seres quem és
Tenho medo de partir
Tenho medo de estar a lés
Tenho medo de não saberes que és uma amiga excelente
Ou que pelo menos aparentas o ser
Tu para mim já representas um parente
E a tua amizade eu quero sempre ter
Tenho medo da indiferença
Que possa aparentar
Tenho medo da doença
Que me pode de repente dar
Enfim tenho medo de ser esquecida
E de não te lembrares mais de mim
Tenho medo desta vida
Tenho medo de me render por aqui

Tuesday, October 19, 2004

Quem és tu?

Quem és tu?
Quem sou eu?
Eu não sei quem sou
Eu não sei o que me deu
Tu apareces quando eu menos espero
Tu dás luz à minha escuridão
Quem és tu?
És a minha ilusão?
Tu limpas as minhas lágrimas
Guardas o meu sorriso
Para um dia mais tarde
Me o dares se for preciso
Quando o nevoeiro cai sobre mim
E o sol eu não consigo ver
Tu apareces
E vejo a minha felicidade a nascer
Tu és a minha luz
És o meu sorriso
Se tu morres
Eu vou-te buscar ao paraíso
Vou até onde for preciso
Para saber como é que me encantas
Como fazes para eu confiar em ti
E ganhar todas as esperanças
Não sei quem és
Mas és uma pessoa muito especial
És alguém que eu não quero perder
És uma pessoa fenomenal
A tua presença me envaidece
Por a tua amizade ter
Os problemas esquece
Pois no teu rosto a felicidade quero eu ver
O teu vulto parece-me um anjo
No qual me sabe apoiar
Serás tu guerreira
Senta-te agora aqui à minha beira…
Conta-me quem tu és
Sinto o teu sussurrar no meu ouvido
Dizes gostar muito de mim
Sim, não duvido
Dizes também ser o meu ombro amigo
E que contigo posso eu contar
Será que tu
Me iras conseguir aturar?
Isso não sei
Mas a melhor amiga és para mim
Desconheço-te facetas
Será que isso existe em ti?

Sunday, October 17, 2004

Friends Forever

És alguém especial
És um pilar da minha vida
Quando não falas comigo sinto-me só
Sinto-me meio perdida
Mas quando ouço as tuas palavras
Volta a felicidade à minha vida
Não quero voltar a repetir o que se passou
Pois já pertence ao passado
Eu agora sou quem sou
E vou por este assunto de lado
A tua amizade é uma dádiva
Que esta vida me deu
Pois quando tive quase a perde-la
Bem sei o quanto me doeu
Parecia que o sol já não me iluminava
E o céu tornava-se cinzento
A vida já não me interessava
Precisava do teu sustento
Sentia-me triste
Sem qualquer reacção
Sentia um sufoco
Em vez do bater do coração
Mas hoje acordei
E contigo tinha que falar
Tive que arranjar uma forma
De tudo te explicar
Agora o sol brilha
E o céu me sorri
Porque voltei a ter a tua amizade
E no final nada perdi
Ganhei a minha mãezota de volta
E mais uma razão para a vida
A nossa amizade não tem fim
Pois és a minha mãe querida

Auto-retrato

Neste pequeno poema
Vou falar sobre mim
Vou contar o meu dilema
Vou começar por aqui
Olhos claros
Azul é a sua cor
Olhos raros
Que por vezes transmitem alguma dor
Cor de pele esbranquiçada
Agora morena no verão
Meio alourada
Sem puder de contestação
Sou pecanina
Talvez pecanina de mais
Gostava de ser mais grandinha
Ter mais uns centímetros e tais
Tenho cabelo meio loiro
A chamar mais para o castanho
Não gostaria ter cabelo tipo cor d’ouro
Pois prefiro o que eu tenho
Agora passando para outro retrato
Um retrato mais de mente
Vamos fazer um trato
Depois disto não me aches doente
Dou grande valor á amizade verdadeira
Por ela de tudo sou capaz
Ir até ao fim do mundo
Sem nunca voltar atrás
Vou até ao derradeiro pensamento
Para por bem um amigo verdadeiro
Até que lhe ocorra o esquecimento
Do problema por inteiro
Sei com quem posso contar
Ou pelo menos tento sabe-lo
Eu tento ajudar
E acima de tudo compreende-lo
Por vezes vejo o mundo noutra perspectiva
E até me compreenderem o seu tempo demora
Tenho uma ou outra veia criativa
Mas para a ter demora perto de uma hora
Talvez seja simpática e divertida
Com algum estado de humor
Mas por vezes sinto-me meio perdida
Mas é porque sinto algum rancor
Acho que já nada me falta dizer
Da pessoa que eu sou
Acho que deu para perceber
Que pelas pessoas verdadeiras tudo dou.

Friday, October 15, 2004

Amigas para sempre

Porque é que me fazes sofrer
Porque te desligas assim
Isto está-me a doer
É pena só doer a mim
Hoje foi um dos meus piores dias,
Enquanto o silêncio nos dominava
Vinham-me as recordações
E por ti eu chorava
Queria o passado de volta
Queria que tudo mudasse
O meu coração está aberto
Mas não era a doer que eu queria que entrasse
Ainda sinto o soluçar
Das lágrimas derramadas
Ainda sinto a perda
De alguém que eu gostava
No sitio onde nós sentámos
Foi dos sítios que mais nos rimos
Já viste como a vida muda
Tudo destruímos
Perdi uma mãe
Que eu julgava nunca perder
A perda de uma mãe
Deve a todos doer
Acima de tudo eras a minha melhor amiga
Era em ti que eu confiava
Foi contigo que passei as minhas férias
Era contigo que eu contava
Agora até duvido
Que não tenha sido um estorfo para ti
Podias ter dito
Escusava de estar agora assim
Os meus sentimentos quebraram
O pensamento que eu tinha sobre a vida mudou
A amizade que eu tinha por ti está igual
Mas pelo meio tudo se alterou
Não é isto que eu quero, acredita
Quero tudo como dantes
Onde eu te apoiava
Onde agente conversava
No lugar onde mais nos divertimos
Foi onde eu hoje mais sofri
Ao olhar para ti
Algumas lágrimas perdi
Pensei sermos amigas para sempre
Era o que eu mais desejava
Mas parece que não
Mas era nisso que eu acreditava
Amigas para sempre
Para sempre vamos ser
Era isto que me apetecia
Somente a ti dizer.

Thursday, October 14, 2004

Contexto da vida

Amiga ou mera conhecida?
Estarei confusa ou só apenas desiludida?
Tu mudas-te
Ou serei eu que mudei
Não me parece
Mas ao certo não sei
Estou num poço
Onde o pensamento me persegue
Onde a tristeza me alcança
Onde a tua amizade já não permanece
Nunca esperei que tal se vira-se contra mim
Pois estava ao teu lado quando precisavas
Queria-te defender só a ti
A minha felicidade alcançavas
Agora de nada valeu
O tempo passou
E tudo se perdeu
Tu distante estás
Eu distante estou
Tu não te importas
E eu já não sei quem sou
Problemas em cima de problemas
E não arranjo como os resolver
Sinto-me só
E com medo de me perder
Como podes-te?
Deves estar rodeada de amigos
Mas fazer isto não deves
Pois estes sentimentos são uns perigos
Sinto o frio a correr nas minhas veias
Sinto o meu coração a gelar
Ele já contém algumas teias
Pois da tua amizade eu quero desfrutar
O frio gela-me
Estou pronta para morrer
Nada faz sentido
No caixão vou eu agora permanecer!

Wednesday, October 13, 2004

Certas questões

O meu coração bate, bate, bate
Mas não sente nada
Ele bate, bate, bate
Mas não me diz nada
Sinto a magoa
Que paira dentro de mim
Sinto a magoa
Sinto-me assim
Confusa e atrofiada
Sem saber como reagir
Meio perdida e perplexa
Sou eu sem saber como agir
Tenho medo do que me rodeia
Tenho medo das doenças e amizade
Tenho medo de quem me odeia
Tenho medo desta sociedade
Quero esconder-me num sítio só meu
Onde só uma pessoa me encontre
Para lhe dizer contar o quanto isto me doeu
E depois me possa atirar duma ponte
Quero um sítio longe
Onde o sossego reine perto
Quero um lugar só
Tipo deserto
Onde não acha nem agua nem comidas
E eu morra lentamente
Onde acha certas amigas
Que me vejam morrer alegremente
E notem o que eu estou a passar
E vejam o quando eu estou a sofrer
Mas será que o suicídio
Acabarão por merecer?

Tuesday, October 12, 2004

Final inesperado

Que mais tenho eu que fazer
Para saberes que és importante para mim
Que mais te posso eu dizer
Não me sinto bem assim
Tu és um precipício
No qual eu arrisquei a cair
A queda foi grande
Acabei por me desiludir
Quando dei por mim
Via-te a sorrir
Pergunto-me porquê?
Gostaste de me ver cair?
Magoaste-me muito
Por isso dei um passo em falso
O que é que eu faço ao passado?
Enterro-o?
Ou deixo-o voar livremente
E esperar que algo semelhante regresse
E se me magoas novamente
Ai se ver o futuro eu pudesse…
Lembras-te quando escrevia isto para outra pessoa?
Não o escrevia por acaso
Não o escrevia à toa
Escrevia-o pela mesma razão
Que escrevo agora para ti
Dou a falar o meu coração
Mas não o dou mais por ti
Não consigo confiar mais em ti
Não consigo sequer olhar-te
A nossa amizade termina por aqui!
Só as minhas lágrimas vou eu dar-te.

Saturday, October 09, 2004

O que me transmites

Acordo a meio da noite
Vou à tua janela
Pois preciso de saber
O que se vê através dela
Vejo uma boneca nua
Vejo a tristeza através dela
Mas sinto uma ausência tua
Através da tua janela
Sinto que estás longe
Sinto que já não sou nada para ti
Parece que o vento tudo levou
E me disse que a tua confiança perdi
Não te ólho nos olhos
Com medo que possa concluir
Que já não saibas quem sou
Assim me possa eu desiludir
Lembras-te no parque o inglês
Lembras-te do bêbado que nos apareceu
Desculpa a minha estupidez
Mas isso para ti desapareceu?
Guardarás só os maus momentos
Será só isso que está em ti
E a amizade que existiu?
Deve de andar perdida por ai
Sento-me agora no banco
Que o teu quarto contém
Sinto-me só
Não vejo ninguém
Abro a porta do teu armário
Corro a casa a chamar por ti
Tu não estás
Mas sinto que estás bem perto de mim
Saio-o pela janela
Mas vou radiante
Porquê te sinto perto
E ao mesmo tempo distante
Deito-me sobre o sofá
E encontro a razão
Podes não estar comigo
Mas estás presente no meu coração.

Friday, October 08, 2004

Tu e só tu

Amo-te
Porque te conheci
Estou perdida,
Estou presa em ti
Não te posso dizer
O quanto te amo
Não sei que fazer
O teu nome por ti chamo
Cada vez que ólho para ti
Fico sem reacção
Imagino-te aqui ao pé de mim
Isto é poder do meu coração
O teu sorriso a tua face
A tua alma e simpatia
Domina-me
Dia após dia…
Ao inicio eras indiferente
Mas tornaste-te obsessão
É quente e ardente
Esta minha paixão
Quero-te esquecer
Mas esquecer-te não consigo
Nem te consigo dizer
Que tu representas mais que um amigo

Friday, October 01, 2004

Amigo...

Amigo…
Alguém especial
Alguém que conta sempre contigo
E não te olha de forma banal
Olhando para ele
Vemo-nos
Quando andamos perdidos
Encontramo-nos
Quando queremos desaparecer
Eles fazem realçar o nosso valor
Quando temos frio
Eles dão-nos calor
Dá-nos o oposto do que nós já temos
O contrario do que já alcançamos
Por vezes não basta só dizer – vivemos
Ele conhece mais do que nós mostramos
Quer sempre o melhor de nós
Não nos quer ver tristes
Não nos quer ver sós
Amigo é outro eu
Com quem falo livremente
Mas também sei do que ele sofreu
Assim falamos abertamente…

Tu distante? Não… perdida

Pegando num pedaço de papel
E reflectindo sobre ti
Vejo um mundo obscuro
Rondando em volta de mim
Vejo o negro à minha volta
E uma nuvem de preocupação
Uma revolta solta
Mas não encontro explicação
Quando penso que estamos na boa
Tudo fica mal
As coisas mudam à toa
Fica tudo fora do normal
Fico com um mundo sem alegria
Que gira só por girar
Fico como as letras sem melodia
Que tocam só por tocar
A tua zanga faz-me entristecer
Faltam-me ouvir as tuas palavras
Fazes-me escurecer
E dizer coisas macabras
Sei que isto não passa de mera escrita
E não o aplico na realidade
Mas não quer dizer que não seja
O sentimento da verdade…